Terça-feira, 11 de maio (1920)
Virginia Woolf
foto de Angelina Litvin em Unsplash
Vale dizer, para referência futura, que o poder criativo que borbulha tão agradavelmente ao começar um novo livro se acalma depois de um tempo, e continua-se com mais firmeza. As dúvidas surgem. Então nos resignamos. A determinação de não ceder, e a sensação de uma forma iminente nos mantêm nisso mais do que tudo. Estou um pouco ansiosa. Como vou levar a cabo esta concepção? Precisamente, começa-se a trabalhar como uma pessoa andando, alguém que já viu o país esticar antes. Não quero escrever nada neste livro que não goste de escrever. No entanto, escrever é sempre difícil.
Trecho de ‘‘A Writer’s Diary’’ (1953), de Virginia Woolf.
Tradução de Elaine Pinto para atrás da porta.
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